Para este domingo eu resolvi fazer uma dobradinha entre a energia que ainda está atuando que é A estrela/ Osun no Taro dos Orisás, com o baralho lenormand , carta 14- A raposa.
Hoje compartilhando excelentes textos postados na página da Casa de Oxumarê, uma casa famosa de candomblé no Brasil, pude rever algo sobre Osun que sempre me vem a mente quando penso em sua energia, quando penso em uma maneira de agir que vá de encontro com o seu arquétipo de mulher doce, amável, serena, porém com seu lado misterioso bastante conhecido:
Ela nos ensina que melhor que enfrentar um desafio é desviar dele, assim como as águas do rio contornam as pedras. Acho que é a melhor maneira de se chegar aonde quer, mesmo diante de obstáculos.
Essa junção de energias hoje me faz reforçar este mensagem, já que A raposa é a carta da sagacidade, da esperteza, da observação, da estratégia. Uma raposa jamais vai agir sem antes estudar o terreno. E geralmente quando estamos diante de uma pessoa representada por esta carta, podemos perceber que ela vai usar de um certo jogo de cintura, bem parecido com o povo de Osun, seus filhos tem um olhar cativante mas que se olharmos bem, é um olhar que está a nos ler , a nos interpretar enquanto seres humanos.
Por algum tempo atrás cheguei a ouvir que os filhos de Osun eram falsos, por mostrarem uma imagem dócil, serena, mas que no fundo não é bem assim. Acho que não é falsidade, acho que é uma maneira comedida de enfrentar os desafios da vida. Algo que não veremos num filho de Yoiá (ha exceções ), que naturalmente vão falar e fazer o que vier na mente muitas vezes sem pensar.
Mas cada pessoa é uma energia, é um tipo de comportamento, pensamento , sentimento, enfim.
Que nesse dia, independente do Orisá que
E que seja ele positivo!
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