sábado, 11 de março de 2017

O Dono da Terra: O rei de ouros

Olá queridos amigos!
Para este Domingo recebemos a visita do Senhor da Terra, uma das cartas bem vindas por quem entende do riscado, principalmente quando os temas que estão em análise sejam os de ordem material (dinheiro, bens, recursos, trabalho, corpo físico). 
Este Rei atingiu um patamar de estabilidade. Ele lutou, colocou a mão na massa, encarou os desafios do caminho, passou por algumas perdas, retomou a confiança, mudou de rota, se empenhou o máximo que pode e neste momento se senta no trono porque a vida agora lhe confere este direito. Agora ele apenas administra o que tem em sua responsabilidade. Administrar não é algo fácil, porque certamente este homem não conquistou sua riqueza apenas para si. Ele tem dependentes de tudo isso, e da maneira como ele direcionar isso, vai garantir um futuro melhor pros seus descendentes.
Sendo assim ele nos confere um dia próspero, de ganhos, conquistas, apoio financeiro, apoio profissional. E para quem já se encontra num patamar estável, a dica deste Rei é responsabilidade pra manter o que conquistou, pra fazer um uso positivo das coisas. O que ganhamos não será cobrado, mas o que fazemos com os ganhos sim.
A vida é energia, e o poder é tentador. O melhor domínio é o próprio.

Taro Recipe
"O Cântico da Terra

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.

Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.

Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.

A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.

E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.

Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.
Cora Coralina "

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