quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Transformação: A morte

Olá queridos amigos!
Hoje ao chegar no meu local de trabalho fui surpreendido positivamente com música tocada ao violão por um dos pacientes que aguardavam para se consultar.
Logo me remeti a energia que havia tirado para o dia de hoje: O 3 de fogo. Alegria, harmonia, vitalidade.
A música tem um poder incrível de curar, de harmonizar, de nos fazer esquecer da dor.
E foi assim que meu dia começou. Compreendi que apesar de estarem ali, por um motivo sério, que estavam tentando fazer daquele instante um momento menos dolorido.
Assim é a vida. É como lidamos com os desafios, é o que guardamos dentro da gente.
E como tudo na vida é movimento, para este dia 3 de Agosto somos visitados pelo temido Arcano 13- A morte.
Assim como algo inicia, nasce, naturalmente algo chega ao seu estágio final, morre, perde a validade.
E não há como impedir isso porque faz parte daquela dança sagrada que comentei quando estávamos na regência do Orixá Oxumarê.
Todos os dias O sol nasce e se põe, como se morresse para no outro dia renascer. Assim ocorre com A lua. E esta dança é responsável pela manutenção da vida. Precisamos da luz, da energia do Sol, assim como somos muito influenciados pela energia da Lua.
Então A morte na verdade é tão natural como o nascimento. E aqui iremos lidar com uma transformação importante, a nível geral.
Essa mudança se fará pelo fim, pela morte, pela conclusão de algo que de alguma maneira vai influenciar a nossa vida.
Quando algo finaliza, muita coisa se aprende, muita coisa se reformula, e coisas novas tomam o espaço daquilo que se foi.
Todos sentimos quando algo que gostamos chega ao fim. Porém alguns conseguem olhar pra frente e seguir adiante, sem com isso deixar de alimentar aquela saudade no seu interior.
Encerro este poste transcrevendo um poema sobre A morte que achei muito interessante e oportuno:
"

Quem Morre?

Martha Medeiros

Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito
Repetindo todos os dias os mesmos trajeto,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou 
Não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, Justamente as que resgatam o brilho dos 
Olhos e os corações aos tropeços. 

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz 
Com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto 
Para ir atrás de um sonho, 
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, Fugir dos conselhos sensatos... 

Viva hoje !
Arrisque hoje ! 
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !

Não esqueça de ser feliz

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