Uma reflexão interessante a se fazer quando tiramos a carta, O sonho, é sobre aquilo que idealizamos em nossa vida.
Sabe aquela expectativa que depositamos no outro, aquele sonho de consumo , aquele desejo de ser ou ter? Tudo isso é consequência de um estado de carência, solidão, falta de amor próprio, que vamos disfarçando ao longo do tempo.
É como se ter alguém fosse obrigatório, e quanto a isso Osho nos faz lembrar de que viemos ao mundo de forma solitária, e partimos também.
As pessoas passam pela nossa vida, a gente passa pela vida, mas não somos a vida nem as pessoas, fazemos parte por um tempo determinado.
Então devemos pensar sobre tudo que projetamos em nossa mente: sonhos, desejos, ilusões, pois a vida de fato é muito mais que isso, e no que tange as pessoas, não existe aquele ser que possa nos dar aquilo que nos falta internamente.
As pessoas vem pra somar, elas são atraídas pela afinidade, mas jamais poderemos obter da vida, algo que não temos dentro da gente, algo que não produzimos pelos nosso méritos, pela nossa busca pessoal e individual.
Cada ser é único.Grande beijo!
Acho que essa tirinha dialoga bem com essa carta... http://sushidekriptonita.blogspot.com.br/2012/11/quando-mesmo.html
ResponderExcluirMuito interessante Emanuel, também faz sentido , e como faz esta tirinha com esta carta, deixamos tudo pra amanhã, as vezes nem sei porque o hoje é chamado de presente, se não o aproveitamos como tal.Grande beijo!
ExcluirEu sempre acreditei nisso: o excesso de amor pelo outro (naquele nível obsessivo, compulsivo, psicótico...) é um resultado da falta de amor por si próprio.
ResponderExcluirÉ claro que é preciso amar outras pessoas, mas sem ultrapassar certos limites (até porque, quando você ultrapassa certos limites nesse sentido, você acaba no mínimo incomodando a outra pessoa, né?). E da mesma forma, é preciso não perder o amor por si próprio.
Perfeito, concordo 100 por cento, era isso que eu queria passar.Grato pela visita!
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